Assassin's Creed III

Um dos melhores títulos de 2012, Assassin's Creed III trouxe novidades para a saga que conseguiram incrementar muito mais todo o brilho ja existente nos Assassinos.


O jogo se passa logo após o fim de AC: Revelations, Desmond e os Assassinos precisam encontrar uma forma de entrar no grande templo a fim de impedir a grande catástrofe (serei bem limitado aqui para não dar nenhum spoiler por acidente), para isso faremos uso da Animus 3.0. Voltando à vida de Connor que viveu durante a revolução americana.
Durante as primeiras três ou quatro horas de gameplay (varia dependendo da forma que se jogar) não tomamos controle sober Connor, que emplaca a capa do jogo e todas as outras propagandas do título, e sim Haythan Kenway, o pai de Connor. Haythan é um britânico que viaja para os EUA a fim de encontrar o "Armazem daqueles que vieram antes". Para chegar ao seu objetivo ele recruta 5 homens, entre eles o soldado britânico Charles Lee (para saber quem foi Charles Lee CLIQUE AQUI!). Durante essas horas não fica muito claro exatamente o que Haythan é, ou quais são seus ideais. Mas ao final de sua campanha tudo fica claro.
Connor é filho de Haythan com uma india Mohawk chamada Kaniehti:io, apelidada de Zeeo. O nosso protagonista não se chama Connor e sim Ratonhnhaké:ton, nome que foi abandonado por seu mentor quando Connor veio a entrar para a ordem dos assassinos. Nosso Amríndio busca a Ordem e luta contra os britânicos para defender seu povo que sob grande pressão da coroa pode vir a perder as terras nas quais está situada sua aldeia.
A história de AC III não é MUITO complexa, mas a forma como é contada é incrível. Envolvente e emocinonante. Connor se tornou para mim meu personagem preferido da saga, totalmente diferente de Ezio e Altäir ele possui uma grande noção de justiça e uma imensa vontade de ajudar a todos. Muitas vezes toma atitudes no impulos que jamais seriam tomadas pelos seus ancestrais.
Sem dúvidas um dos pontos mais fortes do enredo do jogo foi o forte carisma do protagonista e a facilidade do jogador se envolver com Connor e a sua causa.


A jogabilidade de todos os games da série Assassin's Creed sempre foi um pouco confusa quando se fala de controles, estes não respondendo muito bem na hora de saltar ou se esconder. Durante o gameplay a pé não tive tantos problemas em Assassin's III, porém quando montado em um cavalo... Diversas vezes o jogo simplesmente não entendia o que era pra ser feito e o cavalo ficava rodopiando no mesmo lugar.
Por ser de origem indigena, Connor possui muitas habilidades que não haviam sido vistas em Ezio e Altäir, como por exemplo a capacidade de subir em árvores, essa que sem dúvidas foi muito bem trabalhada. Connor é forte e bem ágil e executa alguns combos muito bonitos de se ver, e diferente dos títulos anteriores o contra-ataque não é mais automático, deve-se pressionar o botão no momento exato para que Connor execute os inimigos.
As espadas perdem um pouco de lugar aqui, pois utilizamos muito uma Machadinha Mohawk no lugar, o que me agradou muito. Existe a possibilidade de se comprar espadas nas lojas do jogo mas os combos e movimentos da machadinha são muito mais legais. O arco e flecha e as armas de fogo tem um grande destaque na campanha, armas para combos rápidos ou para abater inimigos mais fortes e o arco e flecha para ser silencioso e assassinar a distância.
Agora se uma inovação que para mim e para muitos outros foi o que mais agradou foram as batalhas navais, isso mesmo, Connor é dono de uma Nau e utiliza inclusive vestimentas de capitão de navio para o comandar durante as navegações. Guerra entre esquadras são muito empolgantes e a tripulação responde muito bem aos comandos dados pelo jogador.
A diversificação de objetivos e missões e a melhora dos controles fazem de ACIII um título muito divertido. Levei 17 horas para fechar a campanha, fazendo algumas sides e tomando alguns dos fortes. Porém passei bem longe do 100%.


Os gráficos são realmente bonitos, principalmente em momentos que estamos escalando ou em contato direto com a natureza. Os movimentos faciais dos personagens são meio robóticos mas dá de se dar um desconto aqui.
O que realmente desaponta é a quantidade inexplicável de bugs gráficos. Coisas somem e reaparecem, pessoas flutuam, pessoas ficam com braços enormes, armas andam sozinhas... Inclusive em CutScenes! Posso dar um exemplo bem grave disso. Durante um dos Assassinatos, mais precisamente quando fui assassinar o primeiro alvo, eu subi em uma casa para pega-lo de surpresa e acabar de vez com ele. Porém quando Connor o atingiu com a Hidden Blade na cabeça seus braços viraram elásticos e se esticaram por TODA a tela! Ou seja, um assassinato que ia ser ****, se tornou bizarro e engraçado.


A trilha é sensacional! Empolgante bonita e muito bem enquadrada para a época em que o game se passa. Impossível não se motivar durante as batalhas navais com as trilhas que dão fundo. PERFEITO!


Nesse quesito ele segue o mesmo padrão de Revelations, sem muitas inovações. Possui uma conexão estável e sem muito lag. O que me deixou um pouco desapontado foi o fato de que na versão PC o multijogador é BEM deserto. Infelizmente jogadores de PC não conseguem abrir seus horizontes e parar um pouco com COD e BF ;/


Enredo: 8.5
Jogabilidade: 9.5
Gráficos: 8.5
Trilha sonora: 10
Multiplayer: 8.5

Todo mundo fala tao bem dessa saga e eu nunca joguei nenhum
Acho q ta na hora de eu mudar isso haushaa

Boa analise Victor!

boa analse, realmente...
e quanto ao "bug", talvez ele tenha comido a Gomu Gomu no Mi XD

Poo Narvas e Silver! Vocês precisam jogar o Assassin's hahaha
Tenho que dizer que não sou muito fã do primeiro jogo. Entre todos sem dúvidas ele é o mais entediante. Mas acreditem o Altäir é um ÓTIMO personagem ;p