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Zadkiel Leen - Relatório 04

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Zadkiel Leen - Relatório 04 Empty Zadkiel Leen - Relatório 04

Mensagem por Jake Bension Ter Dez 25, 2012 8:48 am

Nome: William - 15 anos ; Mestre das Feras
De linhagem dos nobres antigos de Lunya, William é um dos
poucos que carrega em suas veias o sangue dos lobisomens
fundadores de Lunya. Ele foi treinado ao estilo dos
Mestres das Feras e, como prova de formatura, teve que
matar um lobisomem macho-alfa. Ele conseguiu fazer isso e,
com a pele do lobisomem, ele fez a roupa que sempre usa.
Desde então, ele ficou conhecido como o Mestre dos licantropos.
Técnicas:
Invocar Cão de Guarda, Medo, Instinto de Caçador, O Chupa-Sangue.

Se não fosse pela emoção do momento, e por eu saber que era William, eu estaria aterrorizado com a visão que eu tinha diante de mim neste momento. Talvez seja tolice minha achar que eu deveria temê-lo menos, mas meu sangue já estava quente naquela hora. Aquela mancha negra de dois metros e meio à minha frente, ele quase que poderia ser confundido com a escuridão da floresta, exceto pelo brilho vermelho de seus olhos, que me encaravam. Sob o som das vozes dos outros à nossa volta, eu podia escutar a respiração daquele monstro.
William pôs suas mãos no chão, ficando de quatro preparando-se para pular em cima de mim. Eu me preparei para pular assim que ele viesse. Ele avançou na minha direção com uma velocidade incrível. Naquele momento, pulei pronto para me teleportar para bem alto. Mas, no momento em que eu ia me teleportar, a mão de William agarrou minha perna direita em uma fração de segundos e me jogou no chão.
Quando minhas costas colidiram com a terra, eu não tive nem mesmo tempo de sentir dor, já podia ver a outra mão de William levantada para me matar. Eu não tive escolha, minha vida dependia do Piscar de Olhos, se isso não desse certo, eu morreria naquele momento. Então, fechei meus olhos e tentei.
Ao abrir meus olhos, eu estava dois metros à frente de William, eu quase não podia acreditar. Eu consegui sim me teleportar, e realmente foi muita sorte, pois William enfiou seu braço todo no chão, de uma forma, inclusive, que parecia ter ficado preso. Se eu não tivesse saído, todo o meu torax e minha cabeça seriam esmagados por aquele golpe.
Levantei-me rapidamente, e tentei correr para o lado oposto de William, mas os outros me cercaram, e ainda que eu me teleportasse, provavelmente não conseguiria ir longe.
William arrancou seu braço do chão e veio correndo na minha direção. Não, dessa vez eu não cometeria o mesmo erro. Eu também corri na direção dele e, quando ele levantou a mão para atacar, eu me teleportei para cima dele, bem atrás da cabeça e dei um chute em sua nuca, com isso, ele caiu de cara no chão, enquanto eu caia em pé.
As expressões de surpresa dos companheiros de William fizeram o meu nervosismo diminuir e, confesso, eu fiquei mais animado para lutar.
Eu provoquei: Qual é, William, você vai mesmo deixar que um garotinho como eu te humilhe dessa forma?
Foram poucos, mas ainda houve, entre os colegas dele, quem soltasse gargalhadas.
William olhou para mim com um ódio imenso em seu olhar. Mais uma vez, ele correu em minha direção. Dessa vez eu estava realmente mais confiante, então não me movi. Eu levantei minhas mãos à minha frente e, quando ele estava a uns cinco metros de distância, eu utilizei minha técnica Estouro de Luz.
Nome: Estouro de Luz
Efeito: Libera uma energia luminosa semelhante a uma
granada de luz que cega quem mantenha seus olhos nela, e
além disso pode causar dano mágico, dependendo do local
para onde o Dragão Branco a lança.

Demorou um segundo apenas para que a luz à minha frente se dissipasse. Nesse único segundo, William já não estava mais a cinco metros de distância, ele havia pulado e vindo com toda a força num ataque de cima para baixo. Graças ao Estou de Luz, William atrapalhou-se no ataque, pois eu pude sentir suas garras passando três centímetros à minha direita em direção ao chão. Quando William acertou o chão ao meu lado, rapidamente lançou seu braço contra mim, que fui jogado na direção de uma árvore.
Pela segunda vez minhas costas se machucaram. Eu já não estava mais aguentando me levantar. William iria me matar.
Vendo que eu estava incapacitado, ele veio andando na minha direção. Eu então abaixei minha cabeça, e apenas esperei que ele viesse. Eu apenas queria que minha família soubesse que eu estava ali para concertar tudo o que fiz de errado, mas naquela hora eu vi que, na verdade, eu estava pagando por tudo.
Porém, no milésimo de segundo em que William levantou a Braçadeira de Farkas para me matar, eu me lembrei do por que de ele estar aqui. Lembrei-me que ele estava procurando edifícios dentro das árvores. Então eu vi diante de mim duas escolhas: A certeza de morrer pelas mãos de William, ou a incerteza de morrer dentro de uma árvore teleportando-me para dentro dela.
Claro, eu sou garoto de riscos, escolhi a segunda e me teleportei para dentro da árvore na qual eu estava encostado. Sim, por dentro ela era oca, então, eu sobrevivi. E o alívio tomou conta de mim na quele momento. Mas eu ainda não podia me dar ao luxo de descansar. Eu sabia que William ou um de seus companheiros rapidamente perceberia que eu estava ali dentro. Então comecei a me arrastar para a parede de madeira do outro lado da árvore - a área dentro da árvore era bastante grande, parecia que eu estava dentro de uma mansão sem paredes pra dividir quartos, salas, etc... - Pouco antes de eu chegar lá, sinto a árvore tremer e ouço um barulho de madeira quebrando. Ao olhar para trás, William estava atacando a árvore e abrindo um buraco nela.
O medo tomou conta de mim e me teleportei rapidamente para fora da árvore e sai correndo sem olhar pra trás. Era tanto medo que eu quase sentia William atrás de mim, ainda que ele não estivesse.
Parei assustado com alguém à minha frente. Era Bailey. Ele estava apontando seu revolver na minha direção, eu estava tão confuso que não sei se o que eu via no rosto dele era um sorriso ou outra coisa. Sim, era mesmo um sorriso, e ele parecia pronto para atirar.
Eu sussurrei: É isso, acabou.
Ao fim das minhas palavras, Bailey apertou o gatilho. Atrás de mim, ouvi um barulho de algo grande caindo no chão. Ao me virar, vi que era William, que havia sido acertado no ombro por Bailey.
Ufa, pensei comigo mesmo, pois achei que Bailey iria acertar aquele tiro em mim. Eu só não havia entendido por que William caiu no chão apenas com um tiro daquela arma. Eu vi William retornar à forma humana e, por consequência, a Braçadeira de Farkas também voltou ao normal. Bailey correu e a tirou dele. Depois disso ele veio até mim e colocou meu braço sobre o pescoço dele, e começamos a andar.
- Eeeei.
Quando viramos para olhar, era a garota que eu soquei, junto com os outros. Bailey sentou-me encostado numa árvore e foi para diante deles. Ele então invocou seu Lobo Negro e seu Morcego, e pegou sua espingarda. O grupo de William também preparou suas armas, entre elas espadas, lanças, cajados e também algumas armas de fogo.
- Esse é o seu plano, Bailey, lutar com eles sozinho?
Bailey chiou: Nem passou perto. [...] você pode lutar?
Levantei-me e andei para o lado dele: Isso é o que a gente vai descobrir.
Bailey sussurrou: Se prepare. Você sabe o que fazer. Faça quando eu disser já.
Eu entendi o que ele disse: Entendido.
E então, a garota disse: Você podia ter evitado tudo isso, garoto. Por que não foi embora sem lutar, como prometeu?
Eu ri alto: E perder a chance de te mostrar o quanto você foi idiota? Claro que não.
Eu não podia ver direito o rosto dela, por causa do escuro, mas eu sabia que ela tinha feito uma expressão de raiva.
Bailey: Não a provoque, Zadkiel, eu não quero que eles ataquem antes da hora certa.
Então eu disse: E o que estamos esperando?
Bailey sorriu: Não percebeu que Isabelly não está aqui?
Sinceramente, eu não havia percebido até aquele momento. Mas agora que ele falou, eu estava imaginando que nós estávamos dependendo dela para sair daquela enrascada.
A garota disse: Não adianta tentarem lutar, vocês estão em menor número. E mesmo que, por algum milagre, consigam fugir, não irão longe.
O nervosismo já estava tomando conta de mim outra vez, e nesse momento, Bailey virou-se para mim. Eu pude ouvir rugidos e barulhos vindos de alguns metros atrás de nós.
Bailey grita: Já.
Ele então faz o morcego e o lobo negro avançarem num ataque e pula para trás da raiz de uma árvore. Eu me teleportei para acima do grupo inimigo e, quando me olharam, eu utilizei a técnica Estouro de Luz. Em seguida, caí bem diante deles. A maioria deles havia olhado diretamente para luz, por isso foram cegados. Olhei para trás e vi várias manchas pretas se movendo pelas sombras na nossa direção. Pelos rugidos, eu pude perceber o que era. Logo, pude ver Isabelly correndo em minha direção, e atrás dela as manchas pretas, que eram lobisomens. Isabelly pulou no chão e eles passaram por ela, correndo em direção ao grupo de William.
Confesso que até tive pena, pois os primeiros em quem os lobisomens avançaram nem podiam se defender, já que não podiam ver nada. Logo começou uma luta entre o bando de lobisomens que Isabelly trouxe e o grupo de William.
Eu estava saindo do meio deles junto com Isabelly e Bailey, quando a garota veio correndo até mim.
Ela disse: Você não vai fugir.
Eu olhei para ela sorrindo e disse: Se quiser me pegar, vai ter que abandonar os seus amigos que estão lutando, e você não pode fazer isso.
Ela deu um passo para trás: Essa não será a ultima vez que nos vemos. Eu vou pegar você.

Bailey nos levou de volta para a casa dele, e me explicou o que houve. Quando ele viu que os guardiões tinham percebido que eu era um impostor e me capturaram, ele disse à Isabelly para ir provocar um grupo de lobisomens que, nessa época do ano, sempre migrava por essa região de Grow. Isabelly os fez seguí-la até o local do acampamento, e não precisou fazer mais nada, pois com a raiva que estavam, os lobisomens sozinhos começaram a atacar os exploradores.
Quando perguntei sobre como a arma de fogo derrotou William facimente, Bailey me explicou que seu revolver é a Foice da Lua e que suas balas são de prata, logo, William não poderia resistir a isso, por ser um lobisomem.
Nome: Foice da Lua; País de Origem: Desconhecido
Avaliação: 3 Estrelas ; Tipo: Arma de Fogo
Descrição: A Arma de Bailey Worry. Especial para ele e a
única coisa na qual ele confia sua vida. É carregada com
balas de prata e tem esse nome devido aos vários
lobisomens que Bailey já matou com essa arma.

Isabelly, encostada na parede de braços cruzados ao lado da porta, disse: Você tá bem machucado, hein, garoto? Pensei que você fosse mais experiente com esse tipo de missão.
Sorrindo, eu respondi: Eu posso ter me machucado bastante, mas eu recebi a minha recompensa...
Ela sorriu ao ver em minha mão a Braçadeira de Farkas.
Bailey: Espero que esteja pronta para a próxima missão, Isabelly.
Isabelly: Eu nasci pronta.
Eu então disse: Eu também.
Bailey surpreendeu-se: Pensei que você não fosse se juntar a nós.
Eu respondi sorrindo: Bom... Acho que mudei de ideia... Afinal, ser bonzinho não dá artefatos tão poderosos quanto os que eu ganho dessa forma. Certo?
Jake Bension
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